terça-feira, 3 de novembro de 2009

Artigo Jornal de Leiria

(Trabalho publicado no Jornal de Leiria do dia 19/10/2009)
"Atletas da Juve em força nas selecções nacionais de andebol
-Nove à roda da selecção-"


O vermelho da Juve confunde-se, neste caso, com o encarnado da camisola das quinas. Não são uma nem duas, são nada menos de nove, as atletas da Juventude do Lis que habitualmente são convocadas para a selecção nacional de andebol. Prova que as chamadas não são fruto do acaso nem de um talento surgido de forma ocasional, mas de um trabalho de base que os responsáveis acreditam terá saborosos frutos a médio prazo. Diana Pereira, 21 anos, é canhota, alinha a lateral-direito e está no primeiro ano do curso de Energias Renováveis na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Leiria. Está na selecção A. Helena Côrro, 18 anos, joga a pivot e está no segundo ano de Medicina, em Coimbra. Gizelle Carvalho, 17 anos, é ponta-
esquerda e está no 12º ano da Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, em Leiria. Apesar da juventude, estas atletas já têm um papel relevante na equipa sénior do clube e são figuras de destaque nas selecções juniores. Mais novas são as guarda-redes Tatiana Góis, de 16 anos, que frequenta a Escola de Formação Social, nos Marrazes, e Sofia João, de 14 anos, que estuda no 9º ano na EB 2,3 Nery Capucho, da Marinha Grande. Com elas, a lateral-esquerda Ana Gante, de 14, anos, que está no 9º ano na Escola Secundária Afonso Lopes Vieira e a pivot Sara Gonçalves, de 15 anos, que frequenta o 10º ano na Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, compõem o lote das sete que este ano estiveram na selecção.
Chamadas o ano passado, mas que este ano ainda não tiveram oportunidade de estarem presentes em estágio ou jogos da selecção, Inês Silva, de 16 anos, primeira- linha, que frequenta o 11º ano na Escola Secundária Domingos Sequeira, e a ponta-direita Francisca Marques, de 14 anos, que estuda no 9º ano na EB 2,3 D. Dinis, estão à espera, a qualquer momento, do regresso. Para André Afra, responsável técnico pelo andebol feminino da Juve, esta vasta representação nas representações nacionais, tem várias razões de ser. “Tentamos ao máximo descobrir novos talentos e trabalhamo- los o melhor possível. Fazemos algo de diferente, que é
o trabalho por níveis de aprendizagem, as mais aptas com as mais aptas. Penso que é por isso que fomos considerados centro de formação de andebol feminino.”
O futuro é, pois, risonho. “Gostávamos de ir longe... chegar aos três primeiros lugares. Este ano já conseguimos fazer coisas muito boas, perdemos por um com o Madeira SAD, com uma equipa com pouca experiência. Acredito que quando as nossas atletas mais novas chegarem a seniores, ajudadas pelas mais velhas, possamos chegar lá.

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